opinião

Trens de passageiros ainda operam no Brasil e são uma opção barata

Marcos Fonseca


Foto: Vale (Divulgação)

Quem nasceu nas décadas de 1990 e 2000 provavelmente nunca entrou em um trem de passageiros.  Por um erro histórico, o país abandonou sua malha ferroviária. As composições sumiram, e o que resta, hoje, é dominado na maior parte pelos trens de carga.  

Levantamento divulgado na semana que passou mostra que metade da malha ferroviária nacional está no limbo. De cada 10 linhas ferroviárias, três não são usadas e duas sequer têm condições operacionais, informa o estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), com base em dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

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Mas os trens de passageiros ainda sobrevivem no país. Vivem com foco no turismo. O melhor exemplo de resgate desse importante modal vem de Minas Gerais. Lá, existe uma linha diária que liga as capitais Belo Horizonte e Vitória, no Espírito Santo. São 664 km de trilhos, numa viagem de 13 horas de duração por entre belas paisagens. É explorada pela Vale, e utiliza a Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM). Uma passagem custa a partir de R$ 73, menos da metade do valor de uma viagem de ônibus. Os trens contam com assentos confortáveis, restaurante e banheiros.

O CONTRA: NADA DE PRESSA
Há alguns contras. O trem é de uma tecnologia antiga. Velocidade não é forte da composição, que atinge apenas 50 km/h. Longe dos trens-bala japoneses, que andam a 300 km/h. Mas é uma alternativa barata. Muita gente viaja entre as duas capitais no trem da Vale, para economizar.  

Agora, Minas Gerais se prepara para inaugurar outra linha turística, com destino ao Rio de Janeiro. São 160 km de extensão. Oito cidades serão contempladas com o passeio interestadual.

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O projeto Trem turístico Rio-Minas é coordenado pela Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Amigos do Trem e conta com o apoio das prefeituras e iniciativa privada da região, além da concessionária da ferrovia Centro Atlântica e órgãos do governo federal ligados ao transporte ferroviário. 

É interessante como alguns Estados conseguem investir nas suas ferrovias, e outros, não. Santa Maria já teve projetos de resgate do trem turístico. Nunca saíram do papel. Enquanto isto, a Gare jaz no quase esquecimento. 

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